Quando estamos face a face com uma fraqueza, pode haver clara transformação na forma que vemos e como vemos aquilo que passou ou aconteceu.
O que passou, passou, aconteceu.
O que muda é nossa consciência em relação àquilo.
Sob a luz há descobertas, há o descortinar de passagens obscuras e escondidas e é sob a luz que a transformação pode acontecer.
Não deve haver medo, pois o medo o afasta da luz e é o caminho mais fácil, quando não se quer mudar.
Devemos amar a luz e fortalecê-la dentro de nós.
Não se deve fugir por atalhos que o levem à escuridão, que somente cobrem e distorcem a realidade, mas que não a muda.
Os meios mais habituais de se fugir da luz são o julgamento, a punição, o vaguear desencontrado e o deixar-se levar ao obscuro, pelas mão da razão, quando baseada em falsas referências.
A punição por vezes é sutil, mas sempre dolorosa.
À auto punição não se deve dar espaço nem chances.
Ela é uma adversária desleal, pois não respeita o coração.
A tristeza com o passado é uma forma disfarçada de punição, mas não deixa de ser punição.
O passado passou.
Se algo denso se descortina e se revela, por percepção, sonhos ou lembranças, é para aprender com ele.
Aquilo não está ali, para derrubá-lo novamente: este é um ponto a reforçar, para si próprio.
À luz da verdade há a iluminação do coração e da mente e há liberação do passado.
Se a gaiola onde o passado se aprisionava ou se escondia se abriu, não é para assustá-lo, mas é para que seja liberado para sempre.
O nosso papel é deixar que essa liberação aconteça, não com medo ou tristeza, mas com coragem, felicidade e clareza, e também com amor, pois o que mais mantém o passado aprisionado é a mágoa.
Não há solvente mais poderoso que o amor para dissipar a mágoa.
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