domingo, 9 de agosto de 2009

LIVRO "SUPERANDO O CÁRCERE DA EMOÇÃO" - AUGUSTO CURY

“... o pior prisioneiro é o que não enxerga seus próprios limites. O pior doente é aquele que represa suas emoções e tem medo de admitir suas fragilidades, fracassos e momentos de insegurança.” (pag 15).

“ Sindrome de Trihiper – a hipersensibilidade emocional faz com que uma pessoa viva a dor dos outros , se preocupe com todo mundo menos consigo mesma. Sofra intensamente qd ofendida e tenha impacto diante de pequenos problemas. A hiperprodução de pensamentos representa a sindrome SPA que é a sindrome do pensamento acelerado. Portanto,a sindrome de trihiper contem a sindrome SPA. A sindrome SPA gera fadiga excessiva devido ao roubo de energia cerebral provocado pelo excesso de pensamentos, ansiedade, déficit de concentração, deficit de memoria, insatisfação diante da rotina. A hiperprodução com a imagem social faz com que uma pessoa espere muito dos outros, gravite em torno do que dizem e pensam dela, uma pequena rejeição ou critica é capaz de estragar o seu dia ou a semana. Normalmente as pessoas portadoras da sindrome trihiper são as melhores pessoas da sociedade. São ótimas para os outros mas péssimas para si mesmas, por terem menos defesa, ficam mais expostas aos transtornos emocionais, como a depressão e a ansiedade.” ( pag 27)

“ a sabedoria de um homem não está em não errar e não passar por sofrimentos, mas no destino que ele dá aos seus erros e sofrimentos. Quem consegue eliminar todos os erros e angustia da vida? Ninguem! Não há uma pessoa sequer que não passe por desertos emocionais, os sofrimentos podem nos destruir ou enriquecer. Todas as pessoas portadoras de alguma doença psiquica, incluindo os dependentes de drogas, não deveriam se punir e mergulhar numa esfera de sentimentos de culpa, não importa a extensão de sua doença e a frequencia de suas recaídas. Ao contrario, devem assumir com a coragem e desafio suas misérias e usá-las como fertilizante para enriquecer sua história, nisto consiste a sabedoria.” ( pag 39)

“ Nunca desistir de si mesmo, tentar sempre, aprender a ser um agente modificador da sua história. Não se psicoadaptar à sua doença, ou seja, não se auto abandonar. Não ter medo das suas dores e frustrações, mas trabalhá-las com dignidade. Aprender a ter prazer nos pequenos eventos da vida. Resgatar a liderança do eu nos focos de tensão.” ( pag 45)

“ à medida que as experiências são registradas automaticamente na memória, ocorre a formação da história de vida ou história da existência. Os beijos dos pais, as brincadeiras de crianças, os deprezos, os fracassos, as perdas, as reações fóbicas, os elogios, enfim, toda e qualquer experiência do passado forma a colcha de retalhos do inconsciente da memória que influencia nossas reações no presente.” (pag 47)

“... ouvir é uma tarefa dificil, que poucos sabem desempenhar. Ouvir não é só ficar parado diante dos sons e palavras ditas pelos outros. É muio mais do que isso, implica nos despacharmos de todos os conceitos e julgamentos preconcebidos e precipitados que fazemos da pessoa que fala e das palavras que nos diz. Implica captarmos os sentimentos que vão sendo expressos na tonalidade das palavras e na forma como são faladas, ou seja, ouvir é entender aquilo que as palavras não puderam ou não quiseram dizer completamente. Implica ainda compreender e julgar os fatos com os elementos que nos são fornecidos , sem adicionarmos elementos nossos.” (pag 131)

“ nunca seremos plenamente líderes de nós mesmos, nunca controlaremos todos os nossos pensamentos e emoções, mas isso não quer dizer que nossas mentes sejam um barco que navega ao sabor do vento. Podemos não controlar muitas variaveis que dão instabilidade ás ondas de nossas emoções, mas podemos tomar o leme da inteligência e atingir nossos objetivos.” (pag 151)

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©2007 '' Por Elke di Barros